O que foi feito até agora reflete uma enorme falta de respeito pela autenticidade do monumento, com base em mitos e em observações superficiais mal fundamentadas:
1. foram despejados 600 m3 de terra em cima dos Almendres, "reduzindo" o tamanho original dos menires e alterando a topografia original do conjunto face à paisagem.
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2. foi semeado um prado que, a somar à terra depositada, sobretudo antes dos cortes de manutenção, esconde completamente os menires pequenos, os menires tombados e os fragmentos, tanto mais que se pede aos visitantes que "não pisem no interior do recinto".
3. foi colocada uma placa que "proíbe" o acesso ao interior do recinto, refletindo uma enorme falta de respeito pelos visitantes que, se cumprirem essa regra, não podem ver as gravuras, nem apreciar, como deviam, o monumento no seu conjunto.
Essa regra tem EXCLUSIVAMENTE a ver com a manutenção do prado "natural", uma vez que a ideia peregrina de que a visitação e o pisoteio prejudicam o monumento, é um erro.
Os Almendres não são um monumento frágil; pelo contrário, trata-se do menos frágil de todos os monumentos construídos de Évora
