Na parte do Processo a que tivemos acesso, vários autores desvalorizaram o potencial arqueológico da magra estratigrafia sobrevivente.
Na verdade, tratava-se de encontrar uma justificação para a decisão (deontologicamente inaceitável), de ripar a superfície pisoteada, antes da deposição dos solos. Certamente importante, do ponto de vista do prado, mas insustentável do ponto de vista arqueológico e patrimonial.
A título de exemplo, pode ler-se num desses documentos:
"Mário Varela Gomes, nos anos 80 e 90, que escavou praticamente a totalidade do recinto, atingindo quase sempre e rapidamente o substrato rochoso, permitiram identificar alguns alvéolos e menires desaparecidos ou deslocados, mas também reconhecer a inexistência de substrato arqueológico, em face da reduzida potência estratigráfica" CME
Ora, Mário V. Gomes escreveu, numa obra publicada pela CME:
SOLUÇÃO 1: Escavação integral da área ainda não escavada.
SOLUÇÃO 2: Reposição regular e compactação do solo, por forma a proteger os níveis arqueológicos.
É claro que essa reposição dos solos não pode ser, como foi feita agora, às cegas e sem critérios objetivos; o principal deve ser não descaracterizar o monumento, tendo em conta os dados disponíveis...
Na verdade, para além da quantidade de terra que deve ser reposta, há que colocar a questão:
Prado ou terreiro (Earthen Yard)? ler mais